Quem viveu os anos 1990 lembra que havia muita celebração em torno de bandas dos anos 1970. E muita música boa foi produzida naquela década... Para ser exato vou falar aqui de algumas bandas que não são destaques, ou melhor, não são as bandas mais comentadas daqueles tempos. São bandas conhecidas, óbvio, nunca fui um “caçador de raridades”. Mas, as músicas que falo abaixo, acabei por conhecer sem querer.
Vou começar com o Nazareth. Não tenho grandes coisas a falar deles, mas que muitas de suas músicas até hoje me fazem “ouvir música de uma forma diferente” (citando Zeca Camargo de memória).
“(...) Mama, mama, please no more jaguars
I don't want to be a pop star
Mama, mama, please no more deckhands
I don't wanna be a sailor man
Mama, mama, please no more facelifts
I just don't know which one you is
Mama, mama, please no more husbands
(I don't know who my daddy is)
Vou começar com o Nazareth. Não tenho grandes coisas a falar deles, mas que muitas de suas músicas até hoje me fazem “ouvir música de uma forma diferente” (citando Zeca Camargo de memória).
“(...) Mama, mama, please no more jaguars
I don't want to be a pop star
Mama, mama, please no more deckhands
I don't wanna be a sailor man
Mama, mama, please no more facelifts
I just don't know which one you is
Mama, mama, please no more husbands
(I don't know who my daddy is)
It's a holiday, it's a holiday”
Holiday – Nazareth (1980)
Na verdade, começo com uma faixa de 1980, do álbum Malice in Wonderland, mas é incrível como soa igual ao Nazareth dos anos 1970. Esta música não fazia parte do “vinil” (isso, no começo dos anos 1990 ainda havia muitas lojas de vinil usado) Greatest Hits, o primeiro registro que ouvi do Nazareth. Era um disco comum nas lojas e acabei por emprestar de um amigo, gravando numa fita K7 o álbum todo.
Existia um precedente, que já comentei aqui, de uma fita K7 com a música Hair of the Dog. Mas o primeiro registro mesmo foi aquele vinil. Com as músicas (baladas) Love Hurts e Sunshine, ao lado de Hair of the Dog, o disco era muito bom. Nunca li e nem ouvi ninguém falando que Nazareth é a banda preferida, ou algo parecido, mas é uma banda competente e que tem muita música boa em muitos discos... Poderia dizer que é um tanto irregular sua produção musical. Talvez seja este o motivo da banda nunca ter sido colocada entre as grandes bandas dos anos 1970.
O Bachman-Turner Overdrive foi também daquelas bandas que quem viveu os anos 1970 conhecia bem, mas nos anos 1990 pouca gente falava a respeito. Hey You! era a música mais conhecida, por sinal também estava naquela fita K7, ao lado de Hair of the Dog. Mas a música que quero registrar aqui é Rock is my life, and this is my song, do álbum Not Fragile, de 1974.
“(...) When we come into a new town
Everybody's there
When we play our music
Hand are in the air
When the musics over
You wonder where we are
I'm standing in the silence
With my old guitar (...)”
Rock is my life, and this is my song – Bachman- Turner Overdrive (1974)
Com esta música que minha falta de percepção em entender o que é uma música lenta começou... Para mim, era esta uma música lenta...
Não é este um texto com profunda vocação ao passeio pelos anos 1970, mas é sim um texto sobre como desenvolvi um gosto musical praticamente isolado dos padrões daqueles anos 1990. Uma tentativa por palavras para descrever um tipo de música que nunca li ou soube que alguém mais gosta, além de mim. Não deixo de gostar de outras tantas bandas, como já falei neste espaço. Nem por isso deixo de expressar que há muita música de boa qualidade no mundo, que em momentos passa como “desconhecida”.
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