Já era de se esperar que neste quarto ano de blog (isto mesmo, iniciei em 2007 as postagens neste espaço) eu já tivesse um caminho arquitetado. Mas não. Ainda não tenho nada. O trabalho me impediu por vezes de levar a idéia de um mestrado mais a fundo e passei por inúmeras disciplinas na FAU-USP como aluno especial, sem nunca conseguir finalizar os projetos de pesquisa. Por um lado foi muito bom. Hoje meu projeto parece mais maduro e mais que tudo, tenho um monte de informações adicionais. E mais uma vez o trabalho toma mais tempo, me impedindo de expandir ainda mais minhas pretensões intelectuais. O lado bom, outra vez, é que a cada tempo tenho firmado mais idéias e descrito mais histórias e temas por aqui. O que me leva pensar a cada tempo em o que este blog ainda pode se tornar.
Não tenho pretensões exageradas e muitas vezes fico feliz de não ter “um milhão de leitores”. Já pensou, todos eles analisando as minhas contradições existenciais? E claro, sei que muita gente não entende e nem vai entender o que faz um arquiteto gostar de literatura, de música e escrever tão pouco sobre arquitetura. O mais importante é que a “área de formação” não é a dedução fácil da “condição humana”. Ter e fazer muitas coisas ao mesmo tempo é ótimo. Se as pessoas não entendem, problema delas... Uma hora as coisas se alinham e acaba por apresentar as qualidades intrínsecas dos muitos estudos que tenho feito. É logicamente um trabalho sem começo, meio ou fim, mas de uma forma sincera e fácil de perceber que se trata de um único tema: cultura. Cultura pop, cultura arquitetônica, cultura filosófica, cultura literária... Nada melhor do ler algo e colocar um pequeno registro. Dividir com quem me conhece ou me lê um pouco do meu dia-a-dia, das minhas aflições, dos meus credos. Este meu “jardim de aflições” é o resultado de muitos anos de estudo, e que representam só um começo, um início. Muito há de se estudar e de se conhecer...
Deveria eu entrar numa luta? Não sei... Até hoje fico a pensar que devo estar muito mais fortalecido para entrar num combate de “idéias”. Vejo muitas “idéias revolucionárias” circulando nas mentes das pessoas que me dão calafrios. Mas como entrar numa guerra sozinho? Cada vez que me lembro disso penso imediatamente no escritor (e médico) Moacyr Scliar e seu já clássico livro O Exército de um homem só. O ideal daquele homem (o personagem do livro), que dá calafrios em qualquer leitor, passa a ser o “grupo dominante” (ou seria grupo ruminante?). Pois bem, eu não entrarei em batalha alguma, mesmo tendo já uma boa base e uma bibliografia muito superior ao “inimigo”. Afinal este é um blog de cultura, como escrevi acima, e não mais um palco de batalhas ideológicas, principalmente quando estas idéias estão do “lado esquerdo da força”...
Não tenho pretensões exageradas e muitas vezes fico feliz de não ter “um milhão de leitores”. Já pensou, todos eles analisando as minhas contradições existenciais? E claro, sei que muita gente não entende e nem vai entender o que faz um arquiteto gostar de literatura, de música e escrever tão pouco sobre arquitetura. O mais importante é que a “área de formação” não é a dedução fácil da “condição humana”. Ter e fazer muitas coisas ao mesmo tempo é ótimo. Se as pessoas não entendem, problema delas... Uma hora as coisas se alinham e acaba por apresentar as qualidades intrínsecas dos muitos estudos que tenho feito. É logicamente um trabalho sem começo, meio ou fim, mas de uma forma sincera e fácil de perceber que se trata de um único tema: cultura. Cultura pop, cultura arquitetônica, cultura filosófica, cultura literária... Nada melhor do ler algo e colocar um pequeno registro. Dividir com quem me conhece ou me lê um pouco do meu dia-a-dia, das minhas aflições, dos meus credos. Este meu “jardim de aflições” é o resultado de muitos anos de estudo, e que representam só um começo, um início. Muito há de se estudar e de se conhecer...
Deveria eu entrar numa luta? Não sei... Até hoje fico a pensar que devo estar muito mais fortalecido para entrar num combate de “idéias”. Vejo muitas “idéias revolucionárias” circulando nas mentes das pessoas que me dão calafrios. Mas como entrar numa guerra sozinho? Cada vez que me lembro disso penso imediatamente no escritor (e médico) Moacyr Scliar e seu já clássico livro O Exército de um homem só. O ideal daquele homem (o personagem do livro), que dá calafrios em qualquer leitor, passa a ser o “grupo dominante” (ou seria grupo ruminante?). Pois bem, eu não entrarei em batalha alguma, mesmo tendo já uma boa base e uma bibliografia muito superior ao “inimigo”. Afinal este é um blog de cultura, como escrevi acima, e não mais um palco de batalhas ideológicas, principalmente quando estas idéias estão do “lado esquerdo da força”...
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