Já está à venda nas livrarias o livro de Reinaldo Azevedo, e na Veja desta semana (aqui), ótima resenha feita pelo tradutor de Cidades Invisíveis para o português, Diogo Mainardi.
Caminhar é preciso. Três perguntas se tornam importantes: Quem é você? De onde você veio? Para onde você vai? Por todas elas existe um caminho. Nem sempre chegar é o mais importante.
setembro 13, 2008
setembro 11, 2008
09-11-2001
Se há algo que não sai do meu pensamento são os ataques de 11 de setembro de 2001. Muito já observei e li a respeito do assunto, mas nunca assisti a documentários e, claro, ao filme de Michael Moore. Michel Moore é algo que não me interessa. Algo como Al Gore. Algo que asseguro: não faz diferença. Se é para ter uma “visão crítica” do assunto, esta deveria no mínimo mostrar detalhes significativos e fatos. Bem, não vou entrar no mérito.
Mas gostaria de lembrar aqui o texto que publiquei ano passado sobre o tema: aqui.
Mas gostaria de lembrar aqui o texto que publiquei ano passado sobre o tema: aqui.
setembro 10, 2008
Música do seu tempo...
Acho que nunca manifestei tal indignação a respeito da idéia do “homem o seu tempo”, ou “a frente do seu tempo”. Uma coisa é certa: algo que passa pelo tempo e consegue dialogar com outros tempos e com outros interlocutores é algo que merece ser lembrado e relembrado.
Uma idéia de música de nosso tempo é tão vazia que me deixa até aflito por não conseguir identificar o que se quer dizer com isso. A sensação de flash back é interessante, músicas dos anos 50, 60, 70, 80, 90, etc. Mas isso não significa que você tenha que ter gostado das ditas cujas na época em que eram tocadas (e nem muito menos gostar delas muito tempo depois).
Escrevo isso pensando nas músicas que agora já passam de dez anos, e eram trilhas do período de faculdade, porém mal sei eu quem as cantava. Lembro-me de pouca coisa, mas o que me chamou atenção foi a inclusão de uma música daquele período no segundo disco da cantora Maria Rita. Eu escutei, tentava lembrar e não menos que repentinamente lembrei do que se tratava. Estava ali o meu exemplo de “música do seu tempo”. Eu não escutava aquela banda que ela pode ter tido até influencia. Fico a pensar se me faltou “aquele” pedaço de tempo; se não o vivi ou o observei com o devido cuidado. Mas não; continuo a pensar da mesma forma como naquele tempo: música de protesto, sem fundo musical, sem estrutura; o que valem são as letras, ou melhor, o que as letras querem dizer; o despertar das consciências.
Mas para que se queria despertar? Volto aqui ao discurso furado das conscientizações de manada. Nessa hora penso no Zé Ramalho, me permitindo dizer que não gosto dele e nem de sua música, mas que ele sabe do que está falando sabe:
“Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar, muito mais do que receber
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, de comer.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz (...)”
Admirável Gado Novo (1997) – Zé Ramalho
Uma idéia de música de nosso tempo é tão vazia que me deixa até aflito por não conseguir identificar o que se quer dizer com isso. A sensação de flash back é interessante, músicas dos anos 50, 60, 70, 80, 90, etc. Mas isso não significa que você tenha que ter gostado das ditas cujas na época em que eram tocadas (e nem muito menos gostar delas muito tempo depois).
Escrevo isso pensando nas músicas que agora já passam de dez anos, e eram trilhas do período de faculdade, porém mal sei eu quem as cantava. Lembro-me de pouca coisa, mas o que me chamou atenção foi a inclusão de uma música daquele período no segundo disco da cantora Maria Rita. Eu escutei, tentava lembrar e não menos que repentinamente lembrei do que se tratava. Estava ali o meu exemplo de “música do seu tempo”. Eu não escutava aquela banda que ela pode ter tido até influencia. Fico a pensar se me faltou “aquele” pedaço de tempo; se não o vivi ou o observei com o devido cuidado. Mas não; continuo a pensar da mesma forma como naquele tempo: música de protesto, sem fundo musical, sem estrutura; o que valem são as letras, ou melhor, o que as letras querem dizer; o despertar das consciências.
Mas para que se queria despertar? Volto aqui ao discurso furado das conscientizações de manada. Nessa hora penso no Zé Ramalho, me permitindo dizer que não gosto dele e nem de sua música, mas que ele sabe do que está falando sabe:
“Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar, muito mais do que receber
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, de comer.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz (...)”
Admirável Gado Novo (1997) – Zé Ramalho
setembro 01, 2008
E setembro promete...
Previsto a ser lançado dia quinze de setembro, o segundo livro de Reinaldo Azevedo já tende a ser um novo best seller, não sei se igualado a “Lula é minha Anta”, de Diogo Mainardi, mas com certeza um dos livros mais aguardados para este segundo semestre.
O que me intriga é que não será um novo “Contra o Consenso”, mas um livro de analise política e no máximo sociológica brasileira. Vou sentir falta do lado cultural de “Contra...” É difícil ler num mesmo livro literatura, televisão, cinema e música pop. É um livro que guardo com bastante cuidado e que consulto regulamente, além de ser muito bem editado. Fala um pouco mais que o esperado de Graciliano Ramos, porém é uma fonte de conceito e de estilo.
Infelizmente não acho que “País dos Petralhas” venha a ser tão bom quanto “Contra o Consenso”, mas com certeza é bom ver materializado muitos dos textos incríveis que navegam em meio a notícias, comentários de notícias e comentários de freqüentadores. O que acho mais divertido no blog do Reinaldo Azevedo é que nunca se sabe que horas vai aparecer uma pérola de boa escrita e conceito para nortear a falta de rumo de muitos blogs, que na falta do que escrever apela à exposição de um perfil. Não que seja ruim a exposição desses perfis, mas eu não sei se quero eu ler estes perfis naquele momento. Penso que a exposição de perfis seja mais direta que a citação de alguém em meio a exposição de um pensamento, como já li em artigos de Olavo de Carvalho uma citação direta a Von Mises, assim como um ótimo texto a respeito de Victor Frankl, um perfil direto, como este publicado em Primeira Leitura.
Aliás, bem lembrado, quanto mais tempo passa, textos de Primeira Leitura pedem uma compilação em livro. Eis aí mais um bom projeto a ser tocado daqui a alguns anos. Não a toa, falar de Reinaldo Azevedo e lembrar de Primeira Leitura, já que boa parte dos textos de “Contra...” são publicações originais de Bravo! e Primeira Leitura. Na área mais cultural do blog do Reinaldo Azevedo está a seção Avesso do Avesso, onde especula em muito bom texto aspectos de cultura e comportamento. Bem, começar setembro já com a expectativa de um lançamento já bastante aguardado é dizer que setembro promete.
O que me intriga é que não será um novo “Contra o Consenso”, mas um livro de analise política e no máximo sociológica brasileira. Vou sentir falta do lado cultural de “Contra...” É difícil ler num mesmo livro literatura, televisão, cinema e música pop. É um livro que guardo com bastante cuidado e que consulto regulamente, além de ser muito bem editado. Fala um pouco mais que o esperado de Graciliano Ramos, porém é uma fonte de conceito e de estilo.
Infelizmente não acho que “País dos Petralhas” venha a ser tão bom quanto “Contra o Consenso”, mas com certeza é bom ver materializado muitos dos textos incríveis que navegam em meio a notícias, comentários de notícias e comentários de freqüentadores. O que acho mais divertido no blog do Reinaldo Azevedo é que nunca se sabe que horas vai aparecer uma pérola de boa escrita e conceito para nortear a falta de rumo de muitos blogs, que na falta do que escrever apela à exposição de um perfil. Não que seja ruim a exposição desses perfis, mas eu não sei se quero eu ler estes perfis naquele momento. Penso que a exposição de perfis seja mais direta que a citação de alguém em meio a exposição de um pensamento, como já li em artigos de Olavo de Carvalho uma citação direta a Von Mises, assim como um ótimo texto a respeito de Victor Frankl, um perfil direto, como este publicado em Primeira Leitura.
Aliás, bem lembrado, quanto mais tempo passa, textos de Primeira Leitura pedem uma compilação em livro. Eis aí mais um bom projeto a ser tocado daqui a alguns anos. Não a toa, falar de Reinaldo Azevedo e lembrar de Primeira Leitura, já que boa parte dos textos de “Contra...” são publicações originais de Bravo! e Primeira Leitura. Na área mais cultural do blog do Reinaldo Azevedo está a seção Avesso do Avesso, onde especula em muito bom texto aspectos de cultura e comportamento. Bem, começar setembro já com a expectativa de um lançamento já bastante aguardado é dizer que setembro promete.
Gosto muito de fazer a primeira postagem do mês falando de um livro, como foi em setembro do ano passado a postagem do lançamento do livro dos arquitetos Mário Biselli e Artur Katchborian. Bem, se conseguir voltar a escrever como antes já vou estar me sentindo muito melhor.
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