novembro 08, 2009

Rocket to Russia

Certa vez lembro de ter ouvido falar que o João Gordo – da banda Ratos do Porão (na minha época), hoje, VJ da MTV – expulsou uma banda que entrevistava em seu programa quando os integrantes falaram que não gostavam de Ramones. Nem sei que banda era, mas sou obrigado a dizer que concordo com ele plenamente em ter mandado os caras embora. Ramones é unanimidade. Pode-se não gostar de Elvis ou Beatles, talvez Rolling Stones, mas é praticamente impossível passar por Ramones e dizer que não gosta, ou, quem em momentos da vida não balançou com alguma de suas músicas? Eu sempre gostei. Mesmo entendendo que não há nada além de atitude pura ali. Muita atitude, por sinal. Mas minha adolescência foi regada por Ramones. Sou quase um suspeito para falar da banda. Mas dentre todos os discos que ouvi à época e que continuam – como diz o Zeca Camargo – a tocar no meu iPod, este disco de 1977, Rocket To Russia, continua a me animar. Um disco que até hoje escuto faixa por faixa. E pior: gosto de ouvir na seqüência original das músicas...

Mas sempre digo que há momentos específicos para escutar Ramones. Mas que normalmente são impressionantes. Diria que é a banda de punk rock que me faz “escutar música de forma diferente” – plagiando novamente o Zeca Camargo. Deveria eu estar aqui a fazer uma resenha, mas pra que? Quem conhece e gosta não vai se interessar em ver repetidas frases a respeito do álbum, afinal, nada de novo tenho a falar. Quem não gosta não vai resolver gostar de Ramones só porque eu disse alguma coisa. Alias, quem não ouvia Ramones na adolescência não me parece ser de confiança... Em muitos momentos me perguntei se deveria ter escutado mais The Police que Ramones na adolescência. Mas hoje vejo que cada um tem seu momento. Mas, na adolescência, a banda de Sting perdia feio...

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