Foto: Andrea Comas/Reuters by G1 de 09/07/2008
Bem, eu nem sei por que ainda usam peles de urso para fazer este chapéu ridículo. Por puro enfeite, qualquer pelúcia servia. Mas os manifestantes têm o direito de ir lá e protestar. E de biquíni! Afinal, se não fosse pelo biquíni eu nem teria prestado atenção ao fato.
Passados tantos anos, os peladões ainda chocam a sociedade. Será mesmo? Eu vejo é muita graça neles. Por mim podiam andar peladas o dia todo. Quero ver é agüentar o inverno de Madrid, local dessa manifestação. Essas coisas de chocar a sociedade é uma ação bastante covarde, digamos. Chocam somente as pessoas indefesas: as crianças e os velhinhos. As crianças ainda se divertem, entendendo que aquilo não é bem assim. Mas os velhos são de outra geração, a maioria vítima inconsciente dos manifestantes. Para os velhos moralistas que tem um espírito autoritário (diga-se, uma minoria) não vão ser só os peladões a provocá-los. Qualquer coisa é motivo de provocação. É o modelo clássico do velho ranzinza.
Lembro de uma senhora, nem tão velha, que me dizia em tom de mulher chocada que achava um absurdo um homem fazer uso de cabelos longos, como era o meu à época desse fato. Falou que pelou sua neta, cortando ela mesma os cabelos compridos, pois era até falta de higiene. Imaginei a neta, sendo vítima dessa avó autoritária. Se fosse ainda uma tatuagem, que é um tanto eterna, eu até poderia dizer que a avó tinha um pouco de razão, mas com madeixas de cabelo? Credo, que pessoa sem noção. Tinha dezesseis anos de idade na época e não lembro nem de meu pai ou minha mãe falando algo a respeito. Viam os discos, as revistas, diziam somente que detestavam Sepultura e que Metallica era muito barulhento. Achavam as letras dos Ramones interessantes e nada de mais. Sabiam que era algo de momento. Talvez errassem na quantidade de tempo, afinal foram quase dez anos de cabeleira (1992-1999), mas não erraram que era passageiro.
Dos cabelos longos e idéias imaturas a cabelos de acordo com a “convenção de Genebra” e a identificação e rejeição de idéias que compõe o ideário da “Nova Ordem Mundial” foram muito mais de quinze anos e outros tantos para começar a reagir às muitas armadilhas que ainda existem nesse contexto conturbado dos “tempos modernos”. E então onde ficam esses manifestantes no meio disso tudo?
Bem, eu acho que existem discursos e mais discursos. E eles optaram por um. De livres pensadores passaram a militantes de causas. É uma causa nobre? Matar um urso para fazer chapéu é idiota. Salvar os ursos dessa idiotice não é nobre. É uma questão de lógica racional. Mas será que é necessário usar biquíni na frente da embaixada para isso? Isso me lembre um grande fotografo que disse que o Photoshop foi uma invenção ecológica, afinal não mais se usavam químicas para revelações. Isso é fazer acontecer. Isso é ser consciente. O resto é “armazém de secos e molhados”.
Mas sou obrigado a dizer que se a manifestante não fosse uma bela jovem até eu ia protestar contra eles! Onde já se viu, colocar uma bunda caída na frente da embaixada da Inglaterra?
Bem, eu nem sei por que ainda usam peles de urso para fazer este chapéu ridículo. Por puro enfeite, qualquer pelúcia servia. Mas os manifestantes têm o direito de ir lá e protestar. E de biquíni! Afinal, se não fosse pelo biquíni eu nem teria prestado atenção ao fato.
Passados tantos anos, os peladões ainda chocam a sociedade. Será mesmo? Eu vejo é muita graça neles. Por mim podiam andar peladas o dia todo. Quero ver é agüentar o inverno de Madrid, local dessa manifestação. Essas coisas de chocar a sociedade é uma ação bastante covarde, digamos. Chocam somente as pessoas indefesas: as crianças e os velhinhos. As crianças ainda se divertem, entendendo que aquilo não é bem assim. Mas os velhos são de outra geração, a maioria vítima inconsciente dos manifestantes. Para os velhos moralistas que tem um espírito autoritário (diga-se, uma minoria) não vão ser só os peladões a provocá-los. Qualquer coisa é motivo de provocação. É o modelo clássico do velho ranzinza.
Lembro de uma senhora, nem tão velha, que me dizia em tom de mulher chocada que achava um absurdo um homem fazer uso de cabelos longos, como era o meu à época desse fato. Falou que pelou sua neta, cortando ela mesma os cabelos compridos, pois era até falta de higiene. Imaginei a neta, sendo vítima dessa avó autoritária. Se fosse ainda uma tatuagem, que é um tanto eterna, eu até poderia dizer que a avó tinha um pouco de razão, mas com madeixas de cabelo? Credo, que pessoa sem noção. Tinha dezesseis anos de idade na época e não lembro nem de meu pai ou minha mãe falando algo a respeito. Viam os discos, as revistas, diziam somente que detestavam Sepultura e que Metallica era muito barulhento. Achavam as letras dos Ramones interessantes e nada de mais. Sabiam que era algo de momento. Talvez errassem na quantidade de tempo, afinal foram quase dez anos de cabeleira (1992-1999), mas não erraram que era passageiro.
Dos cabelos longos e idéias imaturas a cabelos de acordo com a “convenção de Genebra” e a identificação e rejeição de idéias que compõe o ideário da “Nova Ordem Mundial” foram muito mais de quinze anos e outros tantos para começar a reagir às muitas armadilhas que ainda existem nesse contexto conturbado dos “tempos modernos”. E então onde ficam esses manifestantes no meio disso tudo?
Bem, eu acho que existem discursos e mais discursos. E eles optaram por um. De livres pensadores passaram a militantes de causas. É uma causa nobre? Matar um urso para fazer chapéu é idiota. Salvar os ursos dessa idiotice não é nobre. É uma questão de lógica racional. Mas será que é necessário usar biquíni na frente da embaixada para isso? Isso me lembre um grande fotografo que disse que o Photoshop foi uma invenção ecológica, afinal não mais se usavam químicas para revelações. Isso é fazer acontecer. Isso é ser consciente. O resto é “armazém de secos e molhados”.
Mas sou obrigado a dizer que se a manifestante não fosse uma bela jovem até eu ia protestar contra eles! Onde já se viu, colocar uma bunda caída na frente da embaixada da Inglaterra?